quarta-feira, 15 de julho de 2009
Medo de sarna
sábado, 11 de julho de 2009
A hipotética hipótese do desvio de dinheiro
Carlos Eduardo Kiatkoski
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Beto Richa presta depoimento sobre supostas irregularidades na campanha
Os coordenadores político e financeiro da campanha, Euclides Scalco e Fernando Ghignone, respectivamente, também foram ouvidos pelo MPE
10/07/2009 21:02 Fernanda Leitóles
Nesta sexta-feira (10) a reportagem da Gazeta do Povo teve acesso ao conteúdo do depoimento que o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), prestou ao Ministério Público Eleitoral (MPE) no começo desta semana. Richa abordou a questão das supostas irregularidades na prestação de contas de sua campanha à reeleição, por causa dos hipotéticos repasses de dinheiro ao Comitê Lealdade, os quais não teriam sido declarados à Justiça Eleitoral. No depoimento prestado na segunda-feira (6), o prefeito negou que tenha ocorrido qualquer irregularidade na prestação de contas de sua campanha.
Os coordenadores político e financeiro da campanha, Euclides Scalco e Fernando Ghignone, respectivamente, também foram ouvidos pelo MPE. O comitê era formado por ex-candidatos do PRTB que desistiram de concorrer a uma vaga na Câmara Municipal, para apoiarem a reeleição do prefeito tucano.
Beto Richa afirmou ao procurador regional eleitoral, Néviton de Oliveira Batista Guedes, que nunca discutiu ou autorizou pagamentos ao Comitê Lealdade ou a qualquer outro comitê da campanha. Ressaltou que os gastos do comitê de dissidentes do PRTB foram devidamente registrados e que os encarregados pela contabilização e prestação de contas eram Fernando Ghignone e o seu contador Milton Gonzales Augusto.
O prefeito disse também que esteve no Comitê Lealdade apenas em sua inauguração e que ele não tinha grande significância eleitoral. Richa afirmou ainda que não fazia sentido comprometer uma campanha que tinha ampla vantagem nas pesquisas, e que esse tipo de conduta não condizia com a sua forma de trabalhar.
Sobre a relação com o coordenador do referido comitê, Alexandre Gardolinski, declarou que eles não eram próximos e que apenas se encontraram em eventos da campanha. Richa confirmou que Gardolinski trabalhou na prefeitura. Mas, segundo ele, sempre em cargos de menor expressão, por isso não tinham contato. Além disso, o coordenador do Comitê Lealdade teria sido demitido da Fundação de Ação Social (FAS) por Fernanda Richa – presidente do órgão e primeira-dama – porque ela não concordava com o seu perfil de trabalho.
O político do PSDB salientou ainda que não conhecia Rodrigo Oriente – que teria ajudado Gardolinski a fazer as imagens sobre o repasse de dinheiro aos ex-candidatos do PRTB – e que não teve qualquer relação com a sua nomeação.
Relacionamento
Já o coordenador político da campanha à reeleição de Richa - Euclides Scalco – declarou que apenas cuidava do relacionamento com os partidos políticos que oficialmente faziam parte da coligação. Esse não era o caso do PRTB – que apoiava a candidatura de Fabio Camargo (PTB) – e isso teria motivado a desistência de candidatos do PRTB, que queriam fazer parte da base de apoio do prefeito tucano. Por esse motivo, afirmou que os dissidentes do PRTB nunca participaram das reuniões de campanha.
Scalco disse também que foi procurado por Gardolinski e Manassés de Oliveira - ex-secretário de Assuntos Metropolitanos da prefeitura na atual gestão -, pois eles tinha a intenção de formar um comitê e pediam auxílio para isso. Dessa forma, ele os teria encaminhado para conversarem com Ghignone, que era responsável pelas questões financeiras. Ele ressaltou que não conhecia Rodrigo Oriente e que nunca autorizou verbas para o referido comitê ou qualquer outro.
Fernando Ghignone, coordenador financeiro da campanha, também prestou depoimento ao MPE e disse que todos os recursos reembolsados ao Comitê Lealdade constavam na prestação de contas enviada à Justiça Eleitoral. Afirmou que não autorizou outras verbas, por isso elas não eram de seu conhecimento e nesse caso não teriam sido declaradas.
O coordenador financeiro também salientou que o prefeito Beto Richa não tinha conhecimento dos gastos de nenhum comitê e não se envolvia com as questões econômicas. Ele afirmou ainda que foi procurado por Rodrigo Oriente apenas há um mês, quando esse queria fazer denúncias sobre supostas irregularidades da empresa Piemonte junto à prefeitura. Segundo Ghignone, apenas posteriormente Oriente apresentou os vídeos que foram divulgados pelo Fantástico.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Vai uma pizza ai?
Carlos Eduardo Kiatkoski
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Governo aceita CPI da Petrobras, mas controla comissão
Decisão foi formalizada durante reunião dos partidos que apóiam o Executivo
09/07/2009 18:40 reuters
Após quase dois meses de indefinição, a base do governo no Senado aceitou dar quórum para instalar a CPI da Petrobras na semana que vem.
A decisão foi formalizada durante reunião nesta quinta-feira (9) dos partidos que apóiam o Executivo.
"O presidente (do Senado) José Sarney convocou a instalação da CPI da Petrobras para a próxima terça-feira", disse a jornalistas o líder do governo na Casa, senador Romero Jucá (PMDB-RR).A pressão da oposição --que ameaçou recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o início das investigações-- e a crise política que atinge o Senado contribuíram para a mudança de posicionamento do governo.
Apesar disso, os partidos aliados controlarão o rumo do inquérito. Com o PMDB, o governo tem maioria na CPI --possui oito dos 11 membros."O governo deverá ficar com a presidência e a relatoria da CPI", enfatizou Jucá. Foi exatamente por conta dessa maioria numérica que a comissão parlamentar de inquérito foi protelada por quase 60 dias.
Criada na metade de maio por uma manobra oposicionista, as legendas de sustentação do Planalto, contrárias à CPI na véspera de ano eleitoral, se recusaram a dar o quórum necessário para abrir as investigações. Na noite passada, a cúpula do PMDB, partido de Sarney e com o maior número de cadeiras no Congresso, considerou que o STF obrigaria a instalação da CPI.
Mesmo agendado para ter início na semana que vem, o trabalho da CPI só deve começar de fato em agosto. O recesso parlamentar vai de 18 a 31 de julho.
Crise Sarney na CPI
Para o PMDB, a CPI pode tirar Sarney do foco da crise. Mas se depender de setores da oposição, parte da crise será objeto da investigação política criada para apurar supostas irregularidades na estatal petrolífera.PSDB e DEM querem incluir algumas das denúncias contra José Sarney no escopo da comissão. De acordo com reportagem do jornal Estado de S.Paulo, a Fundação José Sarney --criada para preservar a memória do ex-presidente da República-- teria desviado recursos da Petrobras."Não tem como não investigar isso", disse o líder do DEM, senador José Agripino (RN).
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Pede pra sair!!
Como diria o capitão Nasciento - Pede pra sair!!
Carlos Eduardo Kiatkoski
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Sarney oculta da Justiça Eleitoral casa de R$ 4 milhões
Em nenhuma das duas eleições disputadas por ele depois da compra - 1998 e 2006 - o imóvel foi incluído nas declarações de bens
03/07/2009 08:49 Agência Estado
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ocultou da Justiça Eleitoral a propriedade da casa avaliada em R$ 4 milhões onde mora, na Península dos Ministros, área mais nobre do Lago Sul de Brasília. De acordo com documentos de cartório, o parlamentar comprou a casa do banqueiro Joseph Safra em 1997 por meio de um contrato de gaveta. Em nenhuma das duas eleições disputadas por ele depois da compra - 1998 e 2006 - o imóvel foi incluído nas declarações de bens apresentadas à Justiça Eleitoral.Sobre a ausência da casa nas declarações registradas na Justiça Eleitoral, a assessoria de Sarney informou, por escrito, que ocorreu um “erro do técnico que providencia a documentação do presidente Sarney junto aos órgãos competentes”. Afirmou ainda que o imóvel consta das “declarações anuais de Imposto de Renda (IR) do presidente, entregues também ao TCU (Tribunal de Contas da União) com frequência anual”.Dois documentos do próprio senador, arquivados no Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), deixam dúvidas sobre a declaração da casa à Receita Federal. Num dos documentos, apresentado na campanha de 2006, Sarney listou seus bens, mas sem nenhuma referência à casa de R$ 4 milhões em Brasília. Ao final, ele escreveu de próprio punho que aquela lista de bens declarados à Justiça Eleitoral é a reprodução fiel de sua declaração à Receita. “De acordo com minha declaração de bens à Receita Federal em 2006”, registrou o presidente do Senado no rodapé, que leva sua assinatura.O outro documento é da campanha anterior, a de 1998. Na ocasião, Sarney juntou ao registro de candidatura uma cópia da sua declaração de IR apresentada à Receita naquele ano. O imóvel avaliado em R$ 4 milhões ficou de fora. Por ter sido comprado em 1997, o imóvel deveria constar da declaração de renda apresentada em 1998, ano-base 1997.
Registro
O valor de R$ 400 mil, segundo o banco, Sarney quitou logo no ano seguinte, em 1998. A transferência do imóvel, porém, se deu apenas em 2008, dez anos depois, quando a escritura foi lavrada e registrada no cartório de imóveis. À pergunta sobre a demora em transferir a casa, o Banco Safra respondeu: “Desconhecemos.” Por meio dos assessores, Sarney avisou que não responderia sobre a razão de ter levado dez anos para registrar o imóvel no Lago Sul em seu nome.
Picadeiro
Carlos Eduardo Kiatkoski
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Governo provisório de Honduras propõe referendo sobre volta do presidente
Governantes dizem aceitar antecipar eleição anunciada para novembro. Representante da OEA deve chegar ao país nesta sexta-feira
02/07/2009 20:19 G1/Globo.com com agências internacionais e Agência Estado
O governo provisório de Honduras, que assumiu o poder após o golpe de Estado do último domingo (28), disse nesta quinta-feira (2) que admite a possibilidade de antecipar uma eleição anunciada para novembro a fim de dar fim à crise gerada pela expulsão do presidente Manuel Zelaya. Roberto Micheletti, chefe do governo interino, disse que uma outra opção seria fazer um referendo para saber se o presidente deve ou não retornar ao poder. Segundo ele, entretanto, seria difícil fazer isso rapidamente. O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, anunciou que vai viajar para Honduras nesta sexta-feira (3) com alguns integrantes de sua equipe. O objetivo é negociar com o governo interino que controla o país desde o golpe. Zelaya, que foi expulso do país após o golpe, prometeu voltar durante este fim de semana, apesar de uma ordem de prisão emitida contra ele por "traição à pátria" e outros crimes.Insulza fez o anúncio em Georgetown, capital da Guiana, durante reunião de nações caribenhas sobre a situação em Honduras. A OEA, a exemplo do restante da comunidade internacional, condenou o golpe e exigiu a recondução imediata de Zelaya ao poder.O deposto Zelaya disse que a visita de Insulza não tem o objetivo de negociar, mas de apresentar um ultimato ao governo provisório.Se Zelaya não for restituído à presidência, Honduras poderá ser suspensa da OEA. Insulza, no entanto, mostrou-se pessimista nesta quinta com a possibilidade de que os golpistas hondurenhos devolvam o poder até o sábado. O secretário-geral adjunto da OEA, Albert Ramdin, disse à AP que o organismo não abriu negociações com o governo de Micheletti, ao qual não reconhece. "Não vamos negociar", disse Ramdin."Queremos ver uma volta do presidente Zelaya ao seu país em circunstâncias seguras e incondicionais", afirmou. Em Tegucigalpa, o vice-presidente do Congresso de Honduras, Ramón Velázquez, disse à AP que a comissão técnica da OEA, que avaliará a situação política de Honduras, chegará à capital hondurenha ainda nesta quinta-feira. O vice-presidente da administração Zelaya, Aristides Mejía, pediu nesta quinta um "acordo político" em declarações à emissora de rádio HRN e propôs inclusive ao governo de Micheletti "apagar tudo com a borracha" e começar de novo, desde que seja aceita a volta de Zelaya ao poder sem "nenhuma condição".
Manifestações
Em Tegucigalpa, milhares de pessoas se manifestaram nesta quinta em apoio a Zelaya e contra a suspensão de algumas garantias individuais durante o toque de recolher, que vigora das 22h às 5h. "Existe mobilização em âmbito nacional. Vamos esperar a 'Mel', vamos estar onde ele chegará", disse Juan Barahona, um dirigente do movimento de apoio a Zelaya na manifestação. "Mel" é o apelido de Zelaya, um diminutivo do seu primeiro nome, Manuel. A polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo no começo da manifestação e tentou sem sucesso dispersar o protesto. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Casa da mãe Joana
Carlos Eduardo Kiatkoski
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Conselho de Ética absolve deputado do castelo
Foram 9 votos a favor e 4 contra Edmar Moreira (sem partido-MG). Decisão do conselho impede que o parlamentar seja julgado em plenário
01/07/2009 15:04 G1/Globo.com
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados absolveu nesta quarta-feira (1) o deputado Edmar Moreira, conhecido como deputado do castelo, da acusação de quebra de decoro parlamentar por uso indevido da verba indenizatória. Por 9 votos a favor e 4 contra, o parlamentar ficou livre das acusações. Um deputado se absteve de votar.Como a decisão dos parlamentares derrubou o relatório do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que pedia a cassação de Edmar, o presidente do Conselho, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), precisa cumprir um rito processual antes de arquivar o processo contra Edmar. Ele escolhe um dos nove parlamentares que absolveram o deputado do castelo para apresentar um relatório do “voto vencedor”. Na próxima sessão do Conselho de Ética essa decisão deve ser referendada e a representação arquivada formalmente.Ele foi acusado de apresentar notas de uma empresa de sua propriedade e outra que já lhe pertenceu para ser ressarcido pela Câmara por gastos com segurança. Há dúvidas, no entanto, sobre a real prestação de serviço. O relator do processo no Conselho de Ética, deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), afirmou em seu parecer que o deputado do castelo usou a verba indenizatória em proveito próprio e, por isso, merecia perder o mandato. Fonteles disse ainda que os indícios do processo mostram que os serviços “não foram prestados”.Ele destacou um trecho do depoimento de Moreira quando o processo ainda estava na corregedoria em que o deputado assume que só começou a apresentar notas pedindo ressarcimento porque sua empresa encontrava-se em dificuldade financeira.“Ele não conseguiu desmentir nenhuma das minhas acusações feitas aqui, porque houve fraude. Esta Casa precisa ter a coragem moral de apontar o caminho de recuperação de sua credibilidade”, chegou a pedir o relator.Mesmo com as provas apresentadas pelo relator, os parlamentares do Conselho de Ética decidiram não levar adiante a representação contra Edmar e o processo foi arquivado e não precisa ser enviado para análise em plenário. Apenas se houver um recurso assinado por 51 deputados ou por líder de partido com bancada superior a este número o processo pode ser levado ao plenário à revelia da decisão do Conselho. Moreira ganhou notoriedade por ter um castelo de R$ 25 milhões em nome dos filhos em São João Nepomuceno (MG). À época, ele disse que construiu o castelo na década de 80 para explorar o turismo na região.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Blecaute da mídia!
Porque não te calas? Isso deve ter sido dito ao anunciarem o fechamento de emissoras de rádio e Tv em Honduras. Só pode.
Carlos Eduardo Kiatkoski
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Militares golpistas de Honduras cortam sinal de rádios e TVs
As poucas emissoras de rádio e TV operando colocaram no ar nesta segunda-feira música, novelas e programas de culinária
29/06/2009 18:12 reuters
Honduras fechou estações de rádio e televisão desde que o golpe militar do fim de semana, o que provocou condenação de entidades internacionais de defesa da liberdade de imprensa.Pouco depois de militares hondurenhos terem detido o presidente Manuel Zelaya e o obrigado a partir para a Costa Rica, no domingo, soldados invadiram uma popular estação de rádio e fecharam as redes internacionais de TV CNN em Espanhol e Telesur, emissora venezuelana que tem o patrocínio de governos esquerdistas da América Latina.Um canal pró-governo também foi fechado. As poucas emissoras de rádio e TV operando colocaram no ar nesta segunda-feira música, novelas e programas de culinária.Elas quase não se referiram a manifestações ou condenações internacionais ao golpe, apesar de centenas de pessoas protestarem em frente do palácio presidencial, na capital, para exigir o retorno de Zelaya e o fim do blecaute imposto à mídia."Este governo espúrio está violando nosso direito à informação ao bloquear os sinais de canais como a CNN", disse um dos líderes dos protestos, Juan Varaona, diante de uma barricada. Pneus em chamas lançavam grossas nuvens de fumaça no céu da cidade.Outros manifestantes xingavam os dois principais jornais hondurenhos e diziam que eles ainda continuam com suas edições online somente porque apoiaram o golpe."El Heraldo e El Tribuno são dois jornais que fazem parte do esquema golpista, como também alguns canais de TV controlados pela oposição ao governo", disse Erin Matute, de 27 anos, funcionário do setor estatal de saúde. "Esta manhã somente eles tinham sinal. Os outros estavam fechados", afirmou Matute, que estava numa barricada em uma rua da capital.Alguns manifestantes queimaram e esmagaram os estandes onde são colocados esses jornais e os usaram na montagem das barricadas para bloquear as ruas ao redor do palácio presidencial.A entidade Repórteres Sem Fronteiras, ONG com sede em Paris, atuante na defesa da liberdade de imprensa, condenou o cerceamento à mídia."A suspensão ou fechamento de órgãos de mídia local ou internacional indica que os líderes do golpe querem esconder o que está acontecendo", afirmou o grupo em um comunicado. "A Organização dos Estados Americanos e a comunidade internacional têm de insistir que seja levantado o blecaute de notícias", diz o texto.
O golpe militar - desencadeado por uma disputa sobre a iniciativa de Zelaya de tentar aprovar a reeleição presidencial no país - é a maior crise política na América Central nos últimos anos.