terça-feira, 30 de junho de 2009

Blecaute da mídia!

Porque não te calas? Isso deve ter sido dito ao anunciarem o fechamento de emissoras de rádio e Tv em Honduras. Só pode.

Carlos Eduardo Kiatkoski

___________________

Militares golpistas de Honduras cortam sinal de rádios e TVs

As poucas emissoras de rádio e TV operando colocaram no ar nesta segunda-feira música, novelas e programas de culinária
29/06/2009 18:12 reuters

Honduras fechou estações de rádio e televisão desde que o golpe militar do fim de semana, o que provocou condenação de entidades internacionais de defesa da liberdade de imprensa.Pouco depois de militares hondurenhos terem detido o presidente Manuel Zelaya e o obrigado a partir para a Costa Rica, no domingo, soldados invadiram uma popular estação de rádio e fecharam as redes internacionais de TV CNN em Espanhol e Telesur, emissora venezuelana que tem o patrocínio de governos esquerdistas da América Latina.Um canal pró-governo também foi fechado. As poucas emissoras de rádio e TV operando colocaram no ar nesta segunda-feira música, novelas e programas de culinária.Elas quase não se referiram a manifestações ou condenações internacionais ao golpe, apesar de centenas de pessoas protestarem em frente do palácio presidencial, na capital, para exigir o retorno de Zelaya e o fim do blecaute imposto à mídia."Este governo espúrio está violando nosso direito à informação ao bloquear os sinais de canais como a CNN", disse um dos líderes dos protestos, Juan Varaona, diante de uma barricada. Pneus em chamas lançavam grossas nuvens de fumaça no céu da cidade.Outros manifestantes xingavam os dois principais jornais hondurenhos e diziam que eles ainda continuam com suas edições online somente porque apoiaram o golpe."El Heraldo e El Tribuno são dois jornais que fazem parte do esquema golpista, como também alguns canais de TV controlados pela oposição ao governo", disse Erin Matute, de 27 anos, funcionário do setor estatal de saúde. "Esta manhã somente eles tinham sinal. Os outros estavam fechados", afirmou Matute, que estava numa barricada em uma rua da capital.Alguns manifestantes queimaram e esmagaram os estandes onde são colocados esses jornais e os usaram na montagem das barricadas para bloquear as ruas ao redor do palácio presidencial.A entidade Repórteres Sem Fronteiras, ONG com sede em Paris, atuante na defesa da liberdade de imprensa, condenou o cerceamento à mídia."A suspensão ou fechamento de órgãos de mídia local ou internacional indica que os líderes do golpe querem esconder o que está acontecendo", afirmou o grupo em um comunicado. "A Organização dos Estados Americanos e a comunidade internacional têm de insistir que seja levantado o blecaute de notícias", diz o texto.

O golpe militar - desencadeado por uma disputa sobre a iniciativa de Zelaya de tentar aprovar a reeleição presidencial no país - é a maior crise política na América Central nos últimos anos.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O trapalhão civil

Ah se isso fosse lá em casa! eu levava uma surra daquelas. Nada contra a polícia, mas pra mim quem anda armado é bandido, ja tive meus problemas com "policiais civis" a noite, e olha que nunca estavam sãos, palavra de quem já viu uma arma apontada pra cara! O maior problema nisso tudo é o fato dos clientes passarem por um "pente fino" por descuido de um policial, como alguém perde a arma? Eles não aprendem a permanecer com elas na academia? Creio que alguém deve também ter perdido essa aula...

Carlos Eduardo Kiatkoski
___________________


Delegado se envolve em confusão em bar e perde arma carregadaO delegado trabalha em Paranaguá e foi ao bar em Curitiba para se divertir. Confusão terminou com todos os clientes sendo revistados
28/06/2009 19:35 Fernanda Leitóles - Gazeta do Povo online

Um delegado da 1ª Subdivisão de Paranaguá perdeu a arma carregada ao se envolver em uma confusão na madrugada de domingo (28), por volta das 2h30, em um bar de Curitiba. A lei permite ao policial entrar portando arma em casas noturnas, apenas é exigido que o número do armamento e da carteira funcional sejam anotados pelos responsáveis pelo estabelecimento – o que foi feito. A pistola apenas foi encontrado na manhã deste domingo, durante a limpeza do bar, e estava carregada com trezes balas, segundo o dono do Empório São Francisco, Silvio Benoski. Já o delegado Rômulo Contrin Ventrella disse que foi provocado por dois rapazes no estabelecimento e que a arma caiu com o tumulto. Ventrella afirmou que estava armado porque é uma obrigação de seu trabalho. Ele disse ainda que parte da história contada pelo dono do bar não condiz com aquilo que aconteceu no local.De acordo com o proprietário do Empório São Francisco, Silvio Benoski, o delegado estava bebendo e acabou discutindo com um casal, houve alguns empurrões e ele derrubou a arma no chão. Como a arma não foi encontrada, o policial pediu que todas as pessoas que saíam do local, fossem revistadas. A seguir, as luzes de limpeza do local foram acesas, o som teve que ser desligado e foi anunciado no microfone do bar o que havia ocorrido. Homens do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) – que pertence a Polícia Civil - e também da Polícia Militar - foram chamados e pediram que o bar fosse fechado e todos os clientes fossem revistados novamente. O dono do estabelecimento não concordou com a medida. Dessa forma, todas as pessoas que estavam no local, tiveram que subir ao segundo piso e na descida eram revistadas. Novamente não houve sucesso na busca pela pistola. Segundo Benoski, as pessoas ficaram bastante tensas em saber que havia uma arma carregada perdida no local. Para tentar amenizar parcialmente a situação, foram oferecidas vantagens aos clientes, como bebidas grátis e isenção da taxa de entrada, mas nem assim a tranquilidade voltou ao ambiente naquela madrugada.O dono do bar disse que o delegado parnanguara não deveria ter levado o artefato ao bar. Benoski afirmou não haveria necessidade disso, visto que não é permitida a entrada de clientes armados no local e todos são revistados na entrada. “Poderia ter ocorrido um acidente grave. Não entendo como um policial vai a um bar armado. Ele não estava em serviço, foi ao estabelecimento como qualquer cliente”, afirmou Benoski.A pistola só foi encontrada neste domingo durante a limpeza do bar. A COPE foi avisada e buscou a arma na noite desse domingo. Benoski disse que os PMs fizeram boletim de ocorrência. No entanto, a informação da sala de imprensa da Polícia Militar era de que não havia nenhum registro sobre a ocorrência do Empório São Francisco.
Versão do delegado
O delegado Rômulo Contrin Ventrella, que trabalha na 1ª Subdivisão de Paranaguá, disse que uma colega de sua amiga recebeu uma cantada de um rapaz – o qual estaria acompanhado de um amigo e de mais uma moça. Incomodada com as insinuações do tal rapaz, a moça se aproximou do delegado e foi então que começou a confusão. O rapaz dispensado teria começado a provocar e a insultar o delegado. Ventrella disse que se identificou como policial e o referido rapaz o teria chamado para brigar. O delegado teria sido agredido e tentou revidar. Com isso, os seguranças do bar foram chamados e separaram os dois. Nesse momento a arma caiu e não foi encontrada naquela madrugada. A moça que estava com os dois rapazes ainda teria tentado agredir o delegado.O resto da história contada pelo dono do bar sobre as revistas aos clientes do bar, foi confirmada pelo delegado. No entanto, Ventrella disse que um dos rapazes deixou o local e outro foi levado para uma delegacia da cidade. O policial disse que o amigo do rapaz que o agrediu e a moça foram levados para Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac-Sul) – anexo ao 8º Distrito Policial, no Portão, na qual foi feito boletim de ocorrência (B.O.). No Ciac-Sul foi dito de que não se passava informações sobre BOs por telefone.Ventrella afirmou também que é uma obrigação de sua função estar armado 24 por dia. “Tenho que estar com a minha arma e com a minha identificação funcional até nas minhas férias”, comentou. O delegado disse que nunca havia se envolvido em uma confusão e que lamentava o ocorrido.O policial disse também que achou “estranho” a arma não ter sido encontrada durante a revista feita por ele e pela Cope. No entanto, afirmou que não tinha provas e não poderia dizer o que teria acontecido.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Adeus, Michael

Ontem foi anunciada a morte de um dos maiores ídolos da música pop. Independente de todas as peripécias deste ser, é negável o seu talento. As suas músicas marcaram toda uma geração. Uma delas, em particular, gostaria de deixar com a tradução (não é minha, tirei de um site http://www.cifras.com.br , não tinha tempo).
Acho que a letra cabe bem para as discussões que levantamos aqui no blog. Mais que uma homenagem ao Jackson, uma homenagem sua para nós leitores, que dia após dia temos a certeza de que “eles não ligam para nós”.
Não apenas uma homenagem, mas marcamos a abertura de uma nova categoria: Música e Arte. O nosso colega Raul Avelino certamente trará um belo texto em breve, mas tomei a frente, pois o significado que esta música (tocada com o Olodum) e a letra marcaram muito uma época em que eu fechava um dos primeiros importantes ciclos em minha vida, e me ensinaram a gostar, ainda mais, de um pop bem elaborado.

Que, para onde vá, tenha aprendido com o que viveu em Terra.

Daniel Pinheiro - Debatepronto´s Blog (http://debatepronto.wordpress.com/)
____________

THEY DON’T CARE ABOUT US
Michael Jackson
SKIN HEAD – DEAD HEAD
A pele fala mais alto – a morte fala mais alto
EVERYBODY – GONE BAD
Todo mundo – passando mal
SITUATION – AGGRAVATION
A situação – agravação
EVERYBODY – ALLEGATION
Todo mundo – alegação
IN THE SUITE – ON THE NEWS
No apartamento – nas notícias
EVERYBODY – DOG FOOD
Todo mundo – comida de cão
BANG BANG – SHOCK DEAD
Tiroteio – morrer de susto
EVERYBODY’S – GONE MAD
Todos estão – ficando malucos
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não ligam para nós
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não ligam para nós
BEAT ME – HATE ME
Bata-me – odeie-me
YOU CAN NEVER – BREAK ME
Você nunca conseguirá – me dobrar
WILL ME – THRILL ME
Deseje-me – excite-me
YOU CAN NEVER – KILL ME
Você nunca conseguirá – me matar
JAIL ME – SUE ME
Prenda-me – processe-me
EVERYBODY – DO ME
Todos – me fazem isso
KICK ME – KICK ME
Chute-me – chute-me
DON?T YOU – BLACK OR WHITE ME?
Você não vai me deixar preto nem branco?
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não ligam para nós
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não se importam com a gente
TELL ME WHAT HAS BECOME OF MY LIFE
Diga o que se tornou minha vida
I HAVE A WIFE AND TWO CHILDREN WHO LOVE ME
Eu tenho uma esposa e dois filhos que ma amam
I AM THE VICTIM OF POLICE BRUTALITY, NO
Eu sou a vítima da brutalidade da polícia, não
I’M TIRED OF BEIN? THE VICTIM OF HATE
Eu estou cansado de ser a vítima do ódio
YOU’RE RAPIN’ ME OF MY PRIDE
Você está tirando o meu orgulho
OH, FOR GOD?S SAKE
Oh, pelo amor de Deus
I LOOK TO HEAVEN TO FULFILL ITS PROPHECY
Eu olho para o céu a fim de cumprir sua promessa
SET ME FREE
Deixe-me em paz
SKIN HEAD ? DEAD HEAD
A pele fala mais alto – a morte fala mais alto
EVERYBODY – GONE BAD
Todo mundo – passando mal
TREPIDATION – SPECULATION
Trepidação – Especulação
EVERYBODY – ALLEGATION
Todo mundo – alegação
IN THE SUITE – ON THE NEWS
No apartamento – nas notícias
EVERYBODY – DOG FOOD
Todo mundo – comida de cão
BLACK MAN – BLACKMAIL
Negro – chantagem
THROW THE BROTHER IN JAIL
Atire o companheiro na prisão
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não ligam para nós
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não se importam com a gente
TELL ME WHAT HAS BECOME OF MY RIGHTS
Conte-me o que tem se tornado os meus direitos
AM I INVISIBLE ?CAUSE YOU IGNORE ME
Eu sou invisível porque você me ignora
YOUR PROCLAMATION PROMISED ME FREE LIBERTY, NO
Sua constituição prometeu-me livre liberdade, não
I’M TIRED OF BEIN? THE VICTIM OF SHAME
Eu estou cansado de ser vítima da vergonha
THEY’RE THROWIN? ME IN A CLASS WITH A BAD NAME
Eles me atiraram numa classe com um nome ruim
I CAN’T BELIEVE THIS IS THE LAND FROM WHICH I CAME
Eu não consigo acreditar que esta seja a pátria na qual eu nasci
YOU KNOW I REALLY DO HATE TO SAY IT
Você sabe que eu realmente odeio dizer isso
THE GOVERNMENT DON’T WANNA SEE
O governo não quer enxergar
BUT IF ROOSEVELT WAS LIVIN?
Mas se Roosevelt fosse vivo
HE WOULDN?T LET THIS BE, NO, NO
Ele não deixaria isso desse jeito, não, não
SKIN HEAD – DEAD HEAD
A pele fala mais alto – a morte fala mais alto
EVERYBODY – GONE BAD
Todo mundo – passando mal
SITUATION – SPECULATION
Situação – especulação
EVERYBODY – LITIGATION
Todo mundo – pleiteando
BEAT ME – BASH ME
Bata-me – esmague-me
YOU CAN NEVER – TRASH ME
Você nunca conseguirá ? deter-me
HIT ME – KICK ME
Bata-me – chute-me
YOU CAN NEVER – GET ME
Você nunca conseguirá – me pegar
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não ligam para nós
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não se importam com a gente
SOME THINGS IN LIFE THEY JUST DON?T WANNA SEE
Algumas coisas na vida eles simplesmente não querem ver
BUT IF MARTIN LUTHER WAS LIVIN?
Mas se Martin Luther fosse vivo
HE WOULDN?T LET THIS BE, NO, NO, NO,
YEAH, YEAH, YEAH, YEAH
Isso não ficaria desse jeito, não, não, não, yeah, yeah, yeah, yeah
SKIN HEAD – DEAD HEAD
A pele fala mais alto – a morte fala mais alto
EVERYBODY’S – GONE BAD
Todo mundo – passando mal
SITUATION – SEGREGATION
Situação – segregação
EVERYBODY – ALLEGATION
Todo mundo – alegando
IN THE SUITE – ON THE NEWS
No quarto – nas notícias
EVERYBODY – DOG FOOD
Todo mundo – comida de cachorro
KICK ME – KICK ME
Chute-me – chute-me
DON’T YOU – WRONG OR RIGHT ME?
Você não vai dizer se eu estou certo ou se estou errado?
(THEY KEEP ME ON FIRE)
(Eles me deixam numa pior)
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não ligam para nós
(THEY KEEP ME ON FIRE)
(Eles me deixam numa pior)
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não ligam para nós
(I?M THERE TO REMIND YOU)
(Eu estou aí para lembrar de você)
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não ligam para nós
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT
Eles realmente não ligam para nós
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT
Eles realmente não ligam para nós
ALL I WANNA SAY IS THAT
Tudo o que eu quero dizer é que
THEY DON?T REALLY CARE ABOUT US
Eles realmente não ligam para nós

Meu nome não é Sarney!

Atualmente muito se tem falado da imaculada família Sarney, e eu me pergunto o porque disso? São pessoas honestas de caráter ilibado, como podemos desrespeitar a contribuição feita por estes cidadãos ao país? Agora sério, meu nome não é Sarney, pois se fosse teria um cargo no senado, uma empresa milionária e fantasma, receberia benefícios por meio de atos secretos (ou devo dizer indiscretos?) e sairia impune apesar das acusações recebidas quase diariamente. Como já disse anteriormente, vou mudar de país, sei que não adianta. Fora daqui deve ser igual ou mesmo pior, mas cansei disso. Vou pesquisar os classificados....

Carlos Eduardo Kiatkoski
___________________

Empresa de neto de Sarney opera em esquema suspeito
A intermediação de empréstimos consignados no Senado se transformou numa mina de dinheiro nos últimos anos. A PF investiga suspeitas de corrupção e tráfico de influência envolvendo o negócio

25/06/2009 08:55 Agência Estado

Alvo de investigação da Polícia Federal (PF), o esquema do crédito consignado no Senado inclui entre seus operadores a empresa de José Adriano Cordeiro Sarney, neto do presidente da Casa, o senador José Sarney (PMDB-AP). De 2007 até hoje, a Sarcris Consultoria, Serviços e Participações Ltda recebeu autorização de seis bancos para intermediar a concessão de empréstimos aos servidores com desconto na folha de pagamento. O neto de Sarney disse que seu “carro-chefe” no Senado é o banco HSBC. Indagado sobre o faturamento anual da empresa, ele resistiu a dar a informação, mas depois, resumidamente, afirmou: “Menos de R$ 5 milhões".A intermediação de empréstimos consignados se transformou numa mina de dinheiro nos últimos anos. A PF investiga suspeitas de corrupção e tráfico de influência envolvendo o negócio. Filho mais velho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA), José Adriano abriu a empresa quatro meses depois de o então diretor de Recursos Humanos da Casa, João Carlos Zoghbi, inaugurar a Contact Assessoria de Crédito, que ganhou pelo menos R$ 2,3 milhões intermediando empréstimos junto a grandes bancos.A Agência Estado mapeou a história da empresa. A localização da Sarcris é um mistério porque ela não existe nos endereços que declara nos documentos oficiais. Pouco depois de ser registrada, a Sarcris já estava autorizada a representar bancos de peso. A primeira autorização foi concedida pelo HSBC, o banco que José Adriano diz ser seu principal parceiro nos negócios no Senado e também em outros órgãos públicos, como o Superior Tribunal Militar e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF). “Trabalhei no HSBC por um ano e meio, em São Paulo. Quando voltei para Brasília decidi abrir o negócio”, disse Adriano.Em pelo menos dois casos, os bancos credenciaram primeiro a empresa de José Adriano e só depois é que foram autorizados a operar crédito consignado no Senado. O HSBC credenciou a Sarcris em maio e em dezembro assinou o ato que o autorizou a entrar na Casa. Outro exemplo: o banco Daycoval credenciou a Sarcris no dia 1º de abril de 2008 e ganhou a autorização do Senado 27 dias depois. O empresário nega que o fato de ser neto de José Sarney tenha favorecido a empresa: “Não estou ganhando dinheiro porque sou neto de Sarney.”

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Na ilha da Fantasia

E depois o Lula fala que a imprensa só sabe comentar sobre as desgraças, e tem como não fazer isso? Se uma empresa sonega imposto, ela é punida, se um empresário mantém uma conta "fantasma", ele é punido, e como fica o senado? Vão "punir" os senadores?

Carlos Eduardo Kiatkoski

_______________________________

Senado tem contas bancárias paralelas, denuncia Renato CasagrandeSegundo senador, contas teriam saldo de R$ 3,7 milhões. Movimentações podem estar sendo feitas fora do controle do Siafi
24/06/2009 15:36 G1/Globo.com

O senador Renato Casagrande (PSB-ES), presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, denunciou que o Senado Federal tem contas bancárias paralelas à Conta Única do Tesouro Nacional, que é o meio oficial da movimentação de recursos públicos. A denúncia foi feita por meio de um ofício enviado ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), na terça-feira (23), divulgado nesta quarta-feira (24). Sarney determinou a abertura de uma comissão de sindicância na Secretaria de Controle Interno para apurar a denúncia. Agora a comissão tem sete dias, a partir de quinta-feira (25), para apresentar um resultado.De acordo com o senador, levantamento pedido por ele à Consultoria de Orçamento da Casa encontrou duas contas paralelas na Caixa Econômica Federal em nome do Senado. Uma delas é conta corrente e a outra conta poupança. Somadas elas estariam com saldo de R$ 3,7 milhões. Para Casagrande, a prática é preocupante porque pode permitir a realização de negócios fora do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Este sistema é um dos principais meios de fiscalização dos gastos públicos. O senador qualifica a ação como um “risco desnecessário” para o Senado. “A manutenção de recursos por um órgão da administração direta fora da Conta Única é matéria de legalidade extremamente duvidosa à luz dos atuais preceitos constitucionais”, diz Casagrande. No ofício, Casagrande pede o fechamento destas contas paralelas e apuração das movimentações financeiras feitas nestas contas. Pede ainda que seja retirado do regulamento administrativo do Senado a possibilidade de contas bancárias fora da Conta Única do Tesouro Nacional.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Coorporativismo é pouco

Não sei nem o que dizer disso. Ahh se a classe jornalística fosse coorporativa a esse ponto...

Carlos Eduardo Kiatkoski
__________________

Apoio de mais de 50 senadores ‘blinda’ José Sarney
Parede protetora é garantida por Renan, Lula e pelo DEM

Blog do Josias (http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br)

Acossado pela crise, José Sarney (PMDB-AP) ergueu em torno de si um muro de apoios capaz de deter qualquer tentativa de apeá-lo da presidência do Senado.
A parede de proteção à presidência de Sarney é escorada pelo apoio de pelo menos 51 dos 81 senadores.
São 17 votos do PMDB (já excluídos os dissidentes Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos), 14 do DEM, sete do PTB, pelo menos dez do PT (excluído Tião Viana)…
…Dois do PRB (Marcelo Crivella e Roberto Cavalcanti), um do PC do B (Ignácio Arruda), um do PP (Francisco Donelles) e pelo menos um do PSDB (Papaleo Paes).
O envolvimento direto de Lula na articulação que escora a gestão Sarney permite antever o crescimento do número de apoiadores.
É improvável que legendas como PSB e PDT se envolvam por inteiro em eventuais tramas para arrancar Sarney da cadeira.
O muro de arrimo a Sarney foi reforçado numa reunião reservada realizada na manhã desta terça (23).
Conversaram o próprio Sarney, o primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) e o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).
Sarney e Heráclito estranhavam-se nos subterrâneos. O morubixaba do Senado responsabilizava o senador ‘demo’ pela divulgação de dados que o deixaram mal.
Heráclito atribuiu o vazamento de informações sobre a contratação secreta de parentes e amigos de Sarney à “guerra de grupos” de servidores.
Acertados os ponteiros, decidiram acomodar na direção-geral e na diretoria de Recursos Humanos gente da mais estrita lealdade.
Pessoas que, por confiáveis, fossem capazes de erigir um dique de contenção dos vazamentos comprometedores.
Foi à diretoria-geral Haroldo Tájra, um servidor que é filho de ninguém menos que o suplente de Heráclito, Jesus Tájra.
Para a área de Recursos Humanos, a trinca se fixou no nome de Dóris Romariz Peixoto, até bem pouco chefe de gabinete de Rosena Sarney.
Os nomes foram referendados por Renan, hoje uma espécie de presidente informal do Senado. Nada se decide sem o apoio do ex-quase-senador-cassado.
As escolhas como que renovaram a aliança entre PMDB e DEM, os dois principais pilares de sustentação de Sarney.
Os nomes de Haroldo e Dóris foram levados à reunião da Mesa diretora do Senado, realizada à tarde, na forma de um prato feito.
Foi uma reunião tonificada pela presença dos líderes partidários e até de senadores que não exercem cargos de liderança, como Pedro Simon.
Mesmo os senadores que mantém um pé atrás em relação a Sarney, como o líder tucano Arthur Virgílio (AM), engoliram os novos diretores.
A deglutição foi facilitada pelo estabelecimento de certas condições. Os novos diretores foram nomeados por 90 dias.
Depois, terão de ser referendados em votação no plenário do Senado. na próxima segunda (29), será aprovado um projeto que fixa a nova sistemática.
Com os votos de que dispõe, Sarney deve obter folgada maioria na aprovação dos responsáveis pelo dique idealizado para deter o verteduro de informações.
Nos últimos dias, vários senadores se animaram a defender publicamente o afastamento de Sarney.
Cristovam Buarque advogou um pedido de licença. Pedro Simon falou em afastamento, sem especificar a modalidade.
Arthur Virgílio disse que, se necessário, não hesitaria em levar Sarney ao Conselho de Ética. Acha que a sobrevivência do Senado está acima do presidente.
A pregação anti-Sarney deve prosseguir. Mas, numa escala de zero a dez, as chances de que resultem na saída de Sarney são de menos um.

Será que vai?

Aparentemente o MP resolveu acatar a denúcia feita por meio de uma reportagem feita pela equipe da Gazeta do Povo, depois apresentada no Fantástico. Agora vem a pergunta, vai dar em alguma coisa?Sim, os culpados realmente serão presos e julgados?Não acredito mais em investigações, elas sempre acabam em nada, ou melhor, normalmente descobrem milhares de coisas, porém ninguém é punido. O que mais me assusta nisso tudo é a repetição de alguns nomes, Bonilha (“Dobradinha do lixo” publicado dia 16/06 no Jornal do Estado), alguém lembra dele?

Carlos Eduardo Kiatkoski
__________________

Ministério Público abre investigação sobre campanha de Beto Richa
O objetivo do MP é apurar se houve emprego de recursos não contabilizados, ou seja, “caixa 2” durante a campanha
23/06/2009 15:39 Gladson Angeli - Gazeta do Povo on-line

O promotor de justiça Armando Antonio Sobreiro Neto, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Eleitorais do MP-PR vai trabalhar em conjunto com o Procurador Regional Eleitoral no Paraná, Néviton de Oliveira Batista Guedes, que acompanha a questão pelo Ministério Público Federal.

Escândalo

Durante a campanha municipal de 2008, em julho passado, 28 candidatos a vereador do PRTB, que se coligou com o PTB do então candidato a prefeito Fabio Camargo, abriram mão de suas candidaturas. A maioria deles se uniu para fundar um comitê de apoio a Beto Richa – o “Comitê Lealdade”.
Gravações mostram que dos 28 dissidentes, 23 aparecem nas imagens recebendo dinheiro em espécie das mãos de Alexandre Gardolinski. O pagamento a quase todos que abriram mão de concorrer pelo PRTB corresponderia a duas parcelas de R$ 800 para cada um, repassados mediante assinatura de um recibo.
O caso foi denunciado na edição de domingo (21) do jornal Gazeta do Povo e teve repercussão nacional, com o vídeo sendo exibido no programa Fantástico.
O vídeo rendeu a demissão de três funcionários da prefeitura, na última semana: do secretário de Assuntos Metropolitanos, Manassés Oliveira, que aparece na gravação recebendo dinheiro; de Alexandre Gardolinski, que ocupava até a última quinta-feira (18) cargo em comissão na Secretaria do Emprego e Trabalho; e de Raul D’Araújo Santos, que ocupava cargo na Secretaria de Assuntos Metropolitanos e também acabou exonerado por Richa na quinta-feira.
Assessores negam caixa 2
Fernando Ghignone, que foi o coordenador do comitê financeiro da campanha de 2008, e Ivan Bonilha, que foi o coordenador jurídico, deram uma entrevista coletiva, na tarde de segunda-feira (22), para explicar as imagens. A explicação dada aos jornalistas é que não houve irregularidades na campanha e que o vídeo se tratou de uma armação política.
Ghignone confirmou que repassou algum dinheiro para o “Comitê Lealdade” do PRTB, como forma de reembolso de combustível e outros gastos. Ghignone, no entanto, não soube dizer quanto dinheiro foi repassado nem como isso foi feito. Frisou, no entanto que o comitê era independente. “Nós tivemos dezenas de comitês de apoios, que foram estimulados sim pela coordenação central da campanha, especialmente reembolso de gasolina e pequenas despesas”, afirmou Ghignone.
Embora independente, a casa ocupada pelo grupo durante o período eleitoral do ano passado estava alugada em nome do PSDB. No recibo eleitoral referente ao contrato de aluguel, ao qual a Gazeta do Povo teve acesso, Richa aparece como o responsável pela locação do imóvel. Na prestação de contas do prefeito, consta que o aluguel do imóvel custou R$ 1,5 mil.

Mais um vídeo

Os coordenadores Ghignone e Bonilha disseram, ainda, que foram procurados no mês passado por Rodrigo Oriente, que seria mais um dos responsáveis pelas imagens mostradas no vídeo onde o dinheiro é repassado para os ex-candidatos a vereador do PRTB.
Um novo vídeo foi divulgado pela coordenação de campanha do PSDB. Nas imagens, Oriente diz que os computadores que tinham as filmagens que mostravam o dinheiro sendo repassado no comitê do PRTB foram apreendidos pela polícia e ele estaria sendo pressionado por pessoas que teriam interesse na divulgação das imagens. Não são citados nomes.
Em entrevista à Gazeta do Povo, Oriente afirmou que não procurou funcionários da prefeitura e sim foi procurado por eles. “Sustento que houve uma situação irregular relacionada com a campanha e que isso quem vai apurar é a Justiça Eleitoral”, disse. Ele disse que fez denúncias que não foram apresentadas no vídeo dos coordenadores da campanha do PSDB.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Era só o que me faltava...

Realmente não consigo entender o que se passa na cabeça dessas pessoas. Ok, até imagino. Mas dai pra falar besteira... Leiam e decidam por vocês mesmos!

Carlos Eduardo Kiatkoski
___________________

Lula critica noticiário sobre a crise no Senado
Do UOL Notícias Em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta terça-feira (23) o que chamou de "predileção pela desgraça" da imprensa ao noticiar a crise do Senado em vez de dar destaque a melhoras nos níveis de emprego no Brasil desde a explosão da crise financeira mundial, no segundo semestre do ano passado.
"Não consigo entender por que da predileção pela desgraça. Tem tanta coisa boa que acontece no cotidiano do trabalhador", afirmou Lula, durante lançamento de projeto de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro. "É como se fosse a única coisa que existe", completou. "Desgraça pela desgraça também não resolve o problema".O Senado enfrenta uma crise depois de uma onda de denúncias de irregularidades cometidas na Casa. Primeiro, foi divulgada informação de que parlamentares usavam a cota de passagens aéreas a que têm direito para pagar viagens a familiares e amigos. Em seguida, surgiram acusações de que o diretor-geral, Agaciel Maia, teria deixado de declarar um imóvel à Receita Federal e que o diretor de recursos humanos, João Carlos Zoghbi, teria sociedade em empresas que prestam serviços ao Senado.Nas últimas semanas, surgiram também denúncias de atos administrativos secretos que seriam usados para criar cargos e aumentar salários na Casa.Em visita ao Rio, o presidente afirmou que é necessário melhorar o "padrão de governança" para resolver os problemas do Estado. Lula elogiou o governador Sérgio Cabral (PMDB), dizendo que ambos tiveram a possibilidade de "mudar o paradigma de governança" em suas administrações."Uma coisa é o governante não ter dinheiro para fazer uma coisa nova. Outra é ele não se preocupar em consertar o que já existe", afirmou Lula sobre as gestões passadas do governo fluminense, que acusou de terem permitido a degradação da qualidade de vida do povo ao longo dos últimos 40 anos.

Crise no Senado:
"brasileiro já viu muitos escândalos que não dão em nada" - Lula

E quem mais poderia ser investigado?

Não é de hoje que se ve absurdos e desmandos na câmara e na assembléia, a última envolve mais uma vez o nome Sarney, político sobrevivente da era negra nacional. Como não poderia deixar de ser, todos estão partindo em defesa do estimado senador e ex presidente do Brasil, quando digo todos é só lembrar que o presidente Lula já discursou em sua defesa, agora o ex delegado da Polícia Federal, e senador por ocasião, Romeu Tuma alega não ter motivos para abrir uma investigação contra Sarney. Fora o nosso mais que querido presidente do STF Gilmar Mendes, disse que crê que a crise esteja superada . Isso me causa uma certa repulsa. Por essa e por outras é que pretendo ir embora desse país - Brasil ame-o ou deixe-o! Vou ali preparar minhas malas...

Carlos Eduardo Kiatkoski
____________________

Corregedor do Senado diz não ver elementos para investigar Sarney
Senado tem sido alvo de denúncias sobre atos secretos. Romeu Tuma creditou crise à disputa política
22/06/2009 16:06 G1/Globo.com

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), disse nesta segunda-feira (22) não ver elementos para instaurar uma investigação contra o presidente da casa, José Sarney (PMDB-AP).
Desde o início do ano, o Senado tem sido alvo de denúncias que vão desde irregularidades em contratos, pagamentos de horas extras e, mais recentemente, sobre atos secretos. Com a publicação dos atos, descobriu-se a alguns casos de contratação de parentes, atingindo Sarney.
“Ele (Sarney) está determinando a apuração dos fatos. Não vejo elementos [para investigá-lo]”, disse Tuma após encontro do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, também participou do encontro e defendeu o Congresso, dizendo que crê que a crise esteja superada. "Eu queria dizer do meu apreço pelo trabalho do Congresso. Os escândalos, a ênfase que se dá, não destaca o trabalho que vem sendo feito”, afirmou, durante discurso a empresários.
Para Romeu Tuma, as denúncias na Casa são fruto da disputa política pela Presidência do Senado. “Houve uma disputa política pela Presidência do Senado e ela dividiu os funcionários que tinham responsabilidade moral de fiscalizar os atos. Agora, eles estão denunciando para desmoralizar um ao outro”, afirmou.
O corregedor disse ainda que está “acompanhando de perto” todas as acusações para tomar providências quando necessário. “A corregedoria age na hora em que a denúncia atingir algum senador especificamente... na hora que surgir qualquer fato referente a senador, estarei pronto [para investigar]."

segunda-feira, 22 de junho de 2009

E a polêmica continua...

Estou cansado de debater esse tema, mas com uma notícia dessas...não sei nem o que dizer ou mesmo esperar. Será que o ministro Gilmar Mendes esperava por isso? Creio que não.

CarlosEduardo Kiatkoski
_________________

Outras profissões deverão ser desregulamentadas, diz Mendes

Presidente do STF diz que queda do diploma de jornalismo criará ‘modelo de desregulamentação’

Por: Ana Conceição, da Agência Estado

SÃO PAULO – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, disse nesta sexta-feira, 20, em São Paulo, que a decisão de derrubar a exigência de diploma de jornalista, tomada pela Corte na noite da quarta-feira, deverá criar um “modelo de desregulamentação” das profissões que não exigem aporte científico e treinamento específico.
“A decisão vai suscitar debate sobre a desregulamentação de outras profissões. O tribunal vai ser coerente e dirá que essas profissões podem ser exercidas sem o diploma.” Há, segundo o ministro, vários projetos sobre o tema no Congresso que, se chegarem ao STF, terão a mesma interpretação dada à obrigatoriedade do diploma de jornalismo.
“A regulamentação, se for o caso, será considerada inconstitucional”, afirmou. Mendes esclareceu que, a partir de agora, o registro de jornalista no Ministério do Trabalho “perdeu o sentido”, assim como todos os outros aspectos que regulamentavam a profissão. “O registro não tem nenhuma força jurídica.”
O ministro também disse “não ser viável juridicamente” a elaboração de uma nova lei pelo Parlamento exigindo diploma, como sugerido pelo Ministro das Comunicações, Hélio Costa.
Sobre a crise no Senado, Mendes apenas disse que há problemas administrativos que precisam ser “disciplinados”. Ele considerou que, apesar de tudo, o Congresso está resgatando suas atividades e que, no segundo semestre, o ritmo do Legislativo será normalizado. Mendes abriu nesta sexta o 1º Encontro Nacional de Magistrados de Segunda Instância.

STF não sabe como cobrar diploma em concurso público

Após derrubar diploma para jornalista, STF pensa em cobrá-lo no próprio concurso


Arnaldo Júnior

Do CorreioWeb


Quarenta e oito horas após derrubar a exigência do diploma para o exercício legal da profissão de jornalista em todo o país, o Supremo Tribunal Federal (STF) despertou para uma das várias consequencias que a medida já começa a causar no mercado de trabalho, em especial no serviço público. Para repor seu quadro de servidores, o próprio órgão já estava para lançar edital de inscrições. Um dos cargos oferecidos é para jornalista e exigia o – agora obsoleto – diploma de conclusão de curso na área de comunicação social com habilitação em jornalismo. Mas, após sua própria decisão, a Casa não sabe como resolver já o impasse sobre a escolha de seus futuros profissionais de comunicação.

O presidente do Supremo, Gilmar Mendes, que apregoou a liberdade de expressão ao relatar o processo que extinguiu a prerrogativa dos jornalistas diplomados, nesta sexta-feira não soube esclarecer se os próximos profissionais podem ter qualquer formação. “Não está excluída a possibilidade de que seja exigido diploma de jornalista ou de outra profissão. O STF precisa examinar”, esquivou-se.

Pega de surpresa após a decisão tomada “dentro de casa”, a Comissão de Concursos do STF agora estuda a necessidade de retificar os pré-requisitos para o lançamento do próximo edital, que entre outras oportunidades prevê 14 vagas para jornalistas. E não foi só o STF que acordou para a nova realidade sem um “Plano B” na questão envolvendo os concursos públicos para jornalista. O Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram), Ministério da Justiça, Fundação Universidade de Brasília (FUB) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), já estão se reunindo com as respectivas entidades organizadoras dos certames e aguardam o que fazer. Só não sabem ao certo a quem perguntar.


No caso do STF, a trapalhada só não é maior porque, no caso dos jornalistas, a função se enquadra no cargo de analista judiciário, onde apenas candidatos de nível superior podem concorrer – a princípio, até os “cozinheiros” formados. Para quem tem diploma de nível médio, pode concorrer a uma vaga ao tribunal no cargo de técnico judiciário, mas não como jornalista. Ou, como estes já “amanheceram jornalistas” também desde a última quinta-feira (18), podem tentar o sonho da profissão na iniciativa privada.

Projeto de Lei

O jornalista não diplomado e Ministro das Comunicações Hélio Costa e o deputado federal Miro Teixeira (PDT/RJ) defenderam nesta quinta-feira (18) a criação de um projeto de lei no Congresso Nacional exigindo a obrigatoriedade do documento para o exercício da profissão. Mas, sondado sobre a possibilidade, Gilmar Mendes descartou a hipótese de aprovação sobre um tema já julgado pelo Supremo. Mais do que isso, o ministro admitiu que a decisão tomada no caso dos jornalistas pode desencadear uma reação em cadeia, com a queda da regulamentação de várias profissões no país.

No setor privado, os profissionais tentam se recuperar do golpe que depreciou e praticamente inutilizou anos de mensalidades – no caso das faculdades particulares –, trabalhos acadêmicos, estágios, experiência, ideais e o orgulho diário de lutar por uma comunicação de qualidade. Os próprios empregadores também vão se adaptando à nova realidade. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira das Empresas de Rádio e Televisão (Abert) afirmaram, por meio de seus representantes, que as empresas continuarão contratando profissionais formados em faculdades de jornalismo, apesar da decisão do STF.

Fonte:

http://www.dzai.com.br/correioweb2/noticia/montanoticia?tv_ntc_id=22771

Como ser politico

Não vejo mais graça alguma em abrir um jornal pela manhã, as "notícias" são basicamente as mesmas. O que realmente muda são os personagens ligados a elas, exemplo, a compra de apoio na última eleição pelo então candidato a prefeito Beto Richa. Realmente a cara de pau do senhor Beto é enorme, não creio em sua capacidade de articular tais respostas (as dadas para o programa Fantástico, exibido no último domingo), como nosso querido presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "não sabia de nada", aplausos para sua assessoria de imprensa, excelente trabalho.
Continuemos assim, acreditando na capacidade de nossos governantes de nunca saberem de nada, ou ao menos alegarem isso. Eu realmente queria ser político, não lembrar de minhas promessas de camapanha, receber um salário e mais benefícios, e quando algo realmente podre acontecesse diria o mesmo que tantos outros - "não sabia de nada". Deve ser fácil, mas acho que minha conciência, ela ainda perciste, não permitiria isso. Vou vende-la e de brinde vai meu senso crítico, quem sabe assim seja mais feliz.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Cozinheiro?Costureiro?Eu sou Jornalista!

O pior de tudo não é ser comparado a um cozinehiro ou mesmo a um costureiro. Não desmerecendo a profissão destes, um vez que sou uma negação quando se trata de costurar um botão que seja, agora na hora de cozinhar, bem, meus amigos ainda estão vivos pra contar.
Quando me deparei com a matéria da Folha de São Paulo do dia 17/06 onde o senhor Gilmar Mendes compara os jornalistas a cosinheiros, isso me ofendeu. Tudo bem que temperamos nossas matérias com informações, cozinhamos por algum tempo na busca de novos fatos. Algumas vezes realmente somos obrigados a costurar os fatos, mas é só. Dizer que o jornalismo não tem técnicas as quais devam ser aprendidas é absurdo, existe mais de 20 tipos de lead (pra quem não sabe recomendo pesquisar), duvido que um jurista saiba um que seja! Sim, nos podemos destriuir vidas, exemplo, escola base de São Paulo, lembram? Caso não lembrem procurem no google, ele faz milagres.
Como podem 8 pessoas decidirem o futuro de 80 mil (número de jornalistas no Brasil), isso ninguem pensou antes. Leiam mais jornal e revistas, assistam mais televisão(nesse caso os programas apresentados por não jornalistas, apenas verá a opnião deles e nada mais) e depois julguem a necessidade de se ter um especialista em informação.

Receita de uma boa reportagem

Ingredientes:

Caneta (qualquer caneta serve)
Bloco de anotações
Fonte (cuidado na hora de escolher)
Assunto - Pauta

Modo de preparo:

Marque a entrevista com a fonte por telefone, evite entrevistar por telefone, as fontes muitas vezes são evasivas quando entrevistadas por esse meio e a receita pode desandar. Chegue ao local combinado para a entrevista ao menos 15 minutos antes, normalmente a fonte chega meia hora depois. Apresente-se e diga logo o que pretende, seja direto e não grosseiro, explique do que se trata a entrevista, assim a fonte pode se preparar para responder. Sempre insista no que quer saber, não deixe que a sua fonte divague muito e por muito tempo, isso faz com que a receita também desande com facilidade. Anote tudo, isso vai ajudar muito na hora de escrever a matéria, se possivel grave a conversa (não antes de perguntar se a fonte não se incomoda).
Agora é só voltar a redação e escrever a matéria.

Rendimento:

Serve de 6 a 8 pessoas dependendo do jornal para o qual se está escrevendo

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vergonha alheia

Gostaria muito de poder falar pessoalmente com o ministro Gilmar Mendes, do Superior Tribunal de Justiça (STF), e perguntar a ele se realmente acha que a liberdade de expressão tem a ver com a capacitação profissional. Diploma deveria ser opbrigatório para se escrever em um jornal ou mesmo para apresentar um telejornal. Como pode alegar que a profissão de jornalista não precisa de diploma para ser exercida? Sendo assim devemos rasgar o restante dos artigos constituintes, pois em um deles afirma-se que é necessário o diploma acadêmico para exercicio profissional. Ou estou errado?
Quem sou eu para decidir isso, vou ler mais o Código Civil e quem sabe me tornar advogado, oras se para ser jornalista não é preciso diploma quem o dirá sobre a prática do direito.

Uma nova saga

Seria bom se todos pudessem expressar idéias e encontrar um eco em meio à multidão virtual. É impossível não se comunicar, assim como também é impossível não pensar no que ocorre a nossa volta e nem mesmo tentar mudar as coisas, por mínimas que possam parecer essas mudanças.Bom, escrever aqui vai aliviar os ouvidos de muitas pessoas próximas, especialmente da minha namorada que além de mãe da minha filha é quem mais me incentiva a escrever o que penso e sinto.