terça-feira, 23 de junho de 2009

E quem mais poderia ser investigado?

Não é de hoje que se ve absurdos e desmandos na câmara e na assembléia, a última envolve mais uma vez o nome Sarney, político sobrevivente da era negra nacional. Como não poderia deixar de ser, todos estão partindo em defesa do estimado senador e ex presidente do Brasil, quando digo todos é só lembrar que o presidente Lula já discursou em sua defesa, agora o ex delegado da Polícia Federal, e senador por ocasião, Romeu Tuma alega não ter motivos para abrir uma investigação contra Sarney. Fora o nosso mais que querido presidente do STF Gilmar Mendes, disse que crê que a crise esteja superada . Isso me causa uma certa repulsa. Por essa e por outras é que pretendo ir embora desse país - Brasil ame-o ou deixe-o! Vou ali preparar minhas malas...

Carlos Eduardo Kiatkoski
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Corregedor do Senado diz não ver elementos para investigar Sarney
Senado tem sido alvo de denúncias sobre atos secretos. Romeu Tuma creditou crise à disputa política
22/06/2009 16:06 G1/Globo.com

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), disse nesta segunda-feira (22) não ver elementos para instaurar uma investigação contra o presidente da casa, José Sarney (PMDB-AP).
Desde o início do ano, o Senado tem sido alvo de denúncias que vão desde irregularidades em contratos, pagamentos de horas extras e, mais recentemente, sobre atos secretos. Com a publicação dos atos, descobriu-se a alguns casos de contratação de parentes, atingindo Sarney.
“Ele (Sarney) está determinando a apuração dos fatos. Não vejo elementos [para investigá-lo]”, disse Tuma após encontro do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, também participou do encontro e defendeu o Congresso, dizendo que crê que a crise esteja superada. "Eu queria dizer do meu apreço pelo trabalho do Congresso. Os escândalos, a ênfase que se dá, não destaca o trabalho que vem sendo feito”, afirmou, durante discurso a empresários.
Para Romeu Tuma, as denúncias na Casa são fruto da disputa política pela Presidência do Senado. “Houve uma disputa política pela Presidência do Senado e ela dividiu os funcionários que tinham responsabilidade moral de fiscalizar os atos. Agora, eles estão denunciando para desmoralizar um ao outro”, afirmou.
O corregedor disse ainda que está “acompanhando de perto” todas as acusações para tomar providências quando necessário. “A corregedoria age na hora em que a denúncia atingir algum senador especificamente... na hora que surgir qualquer fato referente a senador, estarei pronto [para investigar]."

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