segunda-feira, 29 de junho de 2009

O trapalhão civil

Ah se isso fosse lá em casa! eu levava uma surra daquelas. Nada contra a polícia, mas pra mim quem anda armado é bandido, ja tive meus problemas com "policiais civis" a noite, e olha que nunca estavam sãos, palavra de quem já viu uma arma apontada pra cara! O maior problema nisso tudo é o fato dos clientes passarem por um "pente fino" por descuido de um policial, como alguém perde a arma? Eles não aprendem a permanecer com elas na academia? Creio que alguém deve também ter perdido essa aula...

Carlos Eduardo Kiatkoski
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Delegado se envolve em confusão em bar e perde arma carregadaO delegado trabalha em Paranaguá e foi ao bar em Curitiba para se divertir. Confusão terminou com todos os clientes sendo revistados
28/06/2009 19:35 Fernanda Leitóles - Gazeta do Povo online

Um delegado da 1ª Subdivisão de Paranaguá perdeu a arma carregada ao se envolver em uma confusão na madrugada de domingo (28), por volta das 2h30, em um bar de Curitiba. A lei permite ao policial entrar portando arma em casas noturnas, apenas é exigido que o número do armamento e da carteira funcional sejam anotados pelos responsáveis pelo estabelecimento – o que foi feito. A pistola apenas foi encontrado na manhã deste domingo, durante a limpeza do bar, e estava carregada com trezes balas, segundo o dono do Empório São Francisco, Silvio Benoski. Já o delegado Rômulo Contrin Ventrella disse que foi provocado por dois rapazes no estabelecimento e que a arma caiu com o tumulto. Ventrella afirmou que estava armado porque é uma obrigação de seu trabalho. Ele disse ainda que parte da história contada pelo dono do bar não condiz com aquilo que aconteceu no local.De acordo com o proprietário do Empório São Francisco, Silvio Benoski, o delegado estava bebendo e acabou discutindo com um casal, houve alguns empurrões e ele derrubou a arma no chão. Como a arma não foi encontrada, o policial pediu que todas as pessoas que saíam do local, fossem revistadas. A seguir, as luzes de limpeza do local foram acesas, o som teve que ser desligado e foi anunciado no microfone do bar o que havia ocorrido. Homens do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) – que pertence a Polícia Civil - e também da Polícia Militar - foram chamados e pediram que o bar fosse fechado e todos os clientes fossem revistados novamente. O dono do estabelecimento não concordou com a medida. Dessa forma, todas as pessoas que estavam no local, tiveram que subir ao segundo piso e na descida eram revistadas. Novamente não houve sucesso na busca pela pistola. Segundo Benoski, as pessoas ficaram bastante tensas em saber que havia uma arma carregada perdida no local. Para tentar amenizar parcialmente a situação, foram oferecidas vantagens aos clientes, como bebidas grátis e isenção da taxa de entrada, mas nem assim a tranquilidade voltou ao ambiente naquela madrugada.O dono do bar disse que o delegado parnanguara não deveria ter levado o artefato ao bar. Benoski afirmou não haveria necessidade disso, visto que não é permitida a entrada de clientes armados no local e todos são revistados na entrada. “Poderia ter ocorrido um acidente grave. Não entendo como um policial vai a um bar armado. Ele não estava em serviço, foi ao estabelecimento como qualquer cliente”, afirmou Benoski.A pistola só foi encontrada neste domingo durante a limpeza do bar. A COPE foi avisada e buscou a arma na noite desse domingo. Benoski disse que os PMs fizeram boletim de ocorrência. No entanto, a informação da sala de imprensa da Polícia Militar era de que não havia nenhum registro sobre a ocorrência do Empório São Francisco.
Versão do delegado
O delegado Rômulo Contrin Ventrella, que trabalha na 1ª Subdivisão de Paranaguá, disse que uma colega de sua amiga recebeu uma cantada de um rapaz – o qual estaria acompanhado de um amigo e de mais uma moça. Incomodada com as insinuações do tal rapaz, a moça se aproximou do delegado e foi então que começou a confusão. O rapaz dispensado teria começado a provocar e a insultar o delegado. Ventrella disse que se identificou como policial e o referido rapaz o teria chamado para brigar. O delegado teria sido agredido e tentou revidar. Com isso, os seguranças do bar foram chamados e separaram os dois. Nesse momento a arma caiu e não foi encontrada naquela madrugada. A moça que estava com os dois rapazes ainda teria tentado agredir o delegado.O resto da história contada pelo dono do bar sobre as revistas aos clientes do bar, foi confirmada pelo delegado. No entanto, Ventrella disse que um dos rapazes deixou o local e outro foi levado para uma delegacia da cidade. O policial disse que o amigo do rapaz que o agrediu e a moça foram levados para Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac-Sul) – anexo ao 8º Distrito Policial, no Portão, na qual foi feito boletim de ocorrência (B.O.). No Ciac-Sul foi dito de que não se passava informações sobre BOs por telefone.Ventrella afirmou também que é uma obrigação de sua função estar armado 24 por dia. “Tenho que estar com a minha arma e com a minha identificação funcional até nas minhas férias”, comentou. O delegado disse que nunca havia se envolvido em uma confusão e que lamentava o ocorrido.O policial disse também que achou “estranho” a arma não ter sido encontrada durante a revista feita por ele e pela Cope. No entanto, afirmou que não tinha provas e não poderia dizer o que teria acontecido.

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